Rabbi Isaac de Luria, o Ari, uma das maiores autoridades do lado místico do judaísmo.
Uma mente realmente privilegiada, capaz de interpretações dificílimas da Kabalá.
O grande rabino cabalista ensinou que cada coisa criada possui uma “centelha” de energia divina que constitui sua essência e alma. Quando uma pessoa utiliza algo para um fim Divino, ele traz à luz essa centelha divina, manifestando e percebendo o propósito para o qual foi criada.
O Ari foi conhecido por suas idéias inovadoras na compreensão da criação e vários outros conceitos metafísicos. Ele criou a idéia do tzimtzum, crença de que Deus, de certa forma, encolheu-se (restringiu-se) deixando um vazio onde o mundo foi criado.
Luria tornou-se um visionário. Ele acreditava que ele tinha entrevistas freqüentes com o profeta Elias, por quem ele foi iniciado em doutrinas sublimes. E afirmou que, enquanto dormia, sua alma subia ao céu e conversava com os grandes mestres do passado.
Passou parte de sua vida em Safed, cidade mística, que era o centro dos cabalistas judeus. Lá ele formou um círculo de cabalistas a quem ele transmitiu as doutrinas por meio das quais ele esperava estabelecer em uma nova base o sistema moral do mundo.
Luria afirmou que o tikun olam (reparo do mundo) é a ação mais importante dos judeus e cada mitzvá é uma forma deste reparo e de nossa aproximação com Deus.
Rabbi Luria era um poço de bondade e humildade e nos deixou um legado de sabedoria.
Em sua breve vida, morreu aos 38 anos, alcançou o respeito de todos os cabalistas e seus ensinamentos são, até hoje debatidos e aceitos na vida judaica.
(por Mendy Tal)
Rabbi Isaac de Luria, o Ari, uma das maiores autoridades do lado místico do judaísmo. |
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