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▷ 15 août 2019: 250e anniversaire de Napoléon: protecteur de la Maçonnerie ?

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 L'Empire, les Bonaparte, l’Empire et la Franc- Maçonnerie
Force est de constater que pendant la Révolution la plupart des Loges se mettent en sommeil, seules quelques-unes sont encore en activité après la Terreur. Le Directoire, mais surtout l'Empire sonnent le réveil. C’est ainsi que nous comptons plus de 1200 Loges en activité en 1804, dont de très nombreuses Loges militaires.

Cependant, il se dit que si l’Empereur a permis cette renaissance de la Franc-Maçonnerie, c’était pour mieux avoir la main mises sur la Franc-Maçonnerie. Napoléon voulut aussi son unité.

Juste après la naissance du le Suprême Conseil de France (REAA)en 1804, l’Empereur « impose », dès 1805 un Concordat, véritable alliance avec le GODF, travaillant au Rite Français.

Pour mémoire, des dignitaires de l’Empire, et pas des moindres, sont Maçons. Dont les frères de l'Empereur. (Le père de Napoléon était Maçon).
Citons Jérôme Bonaparte (1784-1860) roi de Westphalie de 1807 à 1813. Franc-Maçon reçu louveteau à 17 ans, à la loge « La Paix », à l’Orient de Toulon. En 1801, il devient Grand Maître de la Grande Mère Loge de Westphalie.
Quant à Joseph Bonaparte (1768-1844), roi de Naples puis Roi d'Espagne, il fut initié à la Loge « La Parfaite Sincérité », à l’Orient de Marseille. Il devient, en 1804, Grand Maître du GODF.

Enfin, Louis Bonaparte (1778-1846), père du futur Napoléon III, il fut Grand Maître adjoint de 1803 à 1806, avant d’être remplacé par Jean-Jacques, Régis Cambacérès.

L’Archichancelier Cambacérès duc de Parme. (1753-1824), numéro deux du Régime, fût même le Grand Maître de l'Ordre Maçonnique en France en qualité de Grand Maître adjoint du GODF de 1806 à 1815, comme suppléant du roi Joseph Bonaparte. L’Empereur lui confia la mission de « surveiller et contrôler » la Franc-Maçonnerie. 

De plus, l'Impératrice Joséphine de Beauharnais (1763-1814), qui fut sans doute initiée à Strasbourg, est Grande Maîtresse de la Maçonnerie d'Adoption.

Mais aussi Franc-Maçonne, Caroline Bonaparte (1782-1839), troisième sœur de l'empereur Napoléon 1er, épouse Joachim Murat, roi de Naples et des Deux-Siciles, exerce le rôle de Grande Maîtresse des Loges d'Adoption du royaume des Deux-Siciles. 

La plupart des Maréchaux d'Empire furent également Francs-Maçons.

 Napoléon Bonaparte a-t-il été initié franc-maçon ?
Quelles que soient les multiples hypothèses avancées sur le sujet, et même si la probabilité est élevée, il n'a jamais été établi avec certitude qu'il le fut, que ce soit à Valence, à Marseille, à Nancy (Loge « Saint-Jean de Jérusalem » le 3 décembre 1797 ?), à Malte, en Égypte ou ailleurs.

Ce qui est certain, c'est que dès la campagne d'Égypte, les membres de l'expédition qu'il commande apportent la maçonnerie sur les rives du Nil : le général Kléber fonde la loge « Isis » au Caire (dont Bonaparte aurait été co-fondateur ?) tandis que les frères Gaspard Monge (membre entre autres de la loge militaire « L'Union parfaite », Mézières) et Dominique Vivant Denon (membre des Sophisiens, loge « La Parfaite Réunion », Paris) comptent parmi les érudits qui feront de cet échec stratégique et militaire un succès que le jeune général Bonaparte saura exploiter dès son retour en France.

Jean-Luc & yonnel
Sources: « Vie politique et militaire de Napoléon » Tome 4 par Antoine-Vincent Arnault, paru en 1827



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