LOS LÍMITES DE LA ACONFESIONALIDAD

LOS LÍMITES DE LA ACONFESIONALIDAD
(InfoLibre, 24/02/2018. Ángel Munarriz: extracto)

@Com o contributo de Amando Hurtado

El Tribunal de Justicia de la Unión Europea (TJUE) estableció en junio del año pasado que las exenciones a la Iglesia pueden ser ilegales si sirven a actividades económicas. Pero bien blindado el apartado fiscal, la Iglesia también ha conseguido ahora una significativa victoria en el campo simbólico, uno de sus principales espacios de poder.

El Supremo ha avalado la concesión de la Medalla de Oro al Mérito Policial, con carácter honorífico, a favor de Nuestra Señora María Santísima del Amor en 2014 a manos del entonces ministro de Interior en funciones, Jorge Fernández Díaz (PP). Así lo ha establecido la Sala de lo Contencioso-Administrativo del tribunal en un pronunciamiento de 20 de febrero que desestima el recurso interpuesto por la Asociación Europa Laica contra una sentencia de la Audiencia Nacional de 2015...
...
En la sentencia, en la que avaló la concesión entrando al fondo del asunto, la Audiencia Nacional consideró que la Medalla de Oro al Mérito Policial, máxima distinción del cuerpo, a la Virgen del Amor era perfectamente legal ya que el destinatario real del galardón no era la virgen, sino la Cofradía Jesús el Rico, a la que pertenece la imagen.

Discrepantes en minoría:
Hubo un voto discrepante de dos magistrados de la Audiencia, que señalaron que estas medallas están concebidas para recompensar comportamientos relevantes o trayectorias ejemplares. "Ni la asistencia a actos procesionales, ni el privilegio de liberar a un preso durante la Semana Santa constituyen comportamientos o actuaciones extraordinarias o motivos que excepcionalmente aconsejen otorgar la principal distinción policial, al no suponer esta distinción ningún incentivo para los miembros de la Policía Nacional", concluían los magistrados. Sus razones estaban en minoría...

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