«A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas e de todo o mundo em estilo gótico. A sua construção, iniciada no ano de 1163, tendo demorado quase 200 anos, foi dedicada à Virgem Maria, mãe de Jesus.
Todas as catedrais em França são consagradas à Virgem Maria (daí o nome de Notre Dame), muitas vezes ligada à Deusa Mãe ou Ísis. Por isso, foram todas construídas de acordo com a Constelação da Virgem. Se olharmos para o céu e localizarmos a constelação, por baixo de cada estrela há uma catedral, o que confere aos seus construtores grandes conhecimentos astronómicos.
Em Paris cruzam-se duas importantes linhas de energia magnética da Terra. E Notre Dame encontra-se no cruzamento das duas linhas magnéticas do planeta e é, por isso, considerado o local como o coração da cidade.
A Catedral foi construída utilizando o número áureo, como Da Vinci o chamava, ou o número grego phi, ou para os pitagorianos o número divino, o número de ouro, a receita de Deus para toda a criação. Todas as proporções são feitas a partir do número de ouro, 0,618. Tudo na Terra, como cristais, plantas e até mesmo o ser humano possuem esta proporção. Assim, os seus construtores usaram os cálculos de Deus para construir Notre Dame.
A entrada é voltada para oeste onde o sol se põe e ao entrar na igreja e caminhar até ao altar, é como se estivéssemos indo em direção ao Oriente, ao nascer do sol, no sentido de Jerusalém, onde se encontra o Trono de Salomão, onde reside a iluminação!
O número 28 também está presente na Catedral. Sabemos que o ciclo menstrual das mulheres acontece a cada 28 dias, assim como o ciclo completo da lua. Em frente à Catedral podem ver-se 28 estátuas de reis. Dizem que podem ser os reis de Judá e Israel, da linhagem da Virgem Maria e de Jesus. Especula-se também que podem ser os 28 reis de França, da dinastia dos Capetos. Nada está comprovado. Porém, em cada dia do mês a lua ilumina um dos rostos de cada uma das 28 estátuas.
O piso quadriculado do altar e da nave central assume a forma de quadrados pretos e brancos, o que demonstra o mundo da dualidade, o bem e o mal, a batalha entre São Miguel Arcanjo e Lucífer.
A planta da Catedral é demarcada pela formação em cruz romana orientada a ocidente, de eixo longitudinal acentuado, e não é perceptível do exterior do edifício visto os braços do transepto não excederem a largura da fachada.
O edifício tem 127 metros de comprimento, 48 metros de largura e 35 metros de altura e é rematado em cima por abóbadas, o primeiro passo na construção colossal do gótico. As maciças colunas de fuste liso da nave, que acentuam a verticalidade, fazem a divisão em arcadas altas para as alas laterais e suportam uma tribuna (galeria), em que janelas para o exterior são abertas para deixar entrar mais luz.
No nível superior da fachada principal erguem-se duas torres, assimétricas, cada uma com 69 metros de altura — influência normanda do século XII que acabou por permanecer na arquitetura religiosa europeia.
A dominar o nível intermédio encontra-se a rosácea de 13 metros de diâmetro ao centro encaixada entre os contrafortes e ladeada por janelas gémeas. À sua frente surge a estátua da Virgem Maria com o Menino.
A rosácea do braço norte do transepto tem 13 metros de diâmetro e um azul forte como cor dominante. A composição baseia-se no número 8 e nas suas multiplicações e simboliza o Universo, a Terra e os sete planetas. No centro surge a Mãe de Deus rodeada de medalhões com representação de personagens do Antigo Testamento, profetas, reis e altos clérigos.
A rosácea do braço sul do transepto baseia-se do mesmo modo no número 12 e apresenta como imagem central Cristo como o julgador do mundo. À sua volta, em medalhões, surgem apóstolos e anjos.
Esta Catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.
O gótico permite a ligação da terra ao céu e, no interior de uma catedral do estilo, o crente é impelido à ascensão pela afirmação constante da verticalidade, pela monumentalidade das paredes que parecem erguer-se segundo uma teoria contrária à da gravidade, tornando-as leves, deixando por elas filtrar o colorido dos grandes vitrais numa aura etérea. O que se deve mais a um propósito religioso prático que a meras aspirações artísticas», in. A.P.P.
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