Há maçons que são os papagaios de realejo...
Uma das perguntas que vulgarmente se faz é como se podem distinguir os maçons no mundo maçónico. A resposta é simples: o maçon que fomenta, cria ou dirige a sua vida em função de vitórias ou derrotas contra os seus irmãos ou contra a sua Obediência, está desligado da vida maçónica interna. Relaciona-se com as Instituições maçónicas e com os seus irmãos sem respeito por qualquer uma das partes. Cometem graves erros e fogem deles quando questionados ou notificados pelos valores da democracia e da responsabilidade.
Promovem as cisões. São maçons frustrados que exercitaram o hábito da crítica e da mentira. São pessoas revoltadas consigo mesmas; pelo seu fracasso e insucesso próprio: buscam na Crítica aos Irmãos ou às Obediências uma arma contra os outros. Sempre ávidos do desconforto são uma das maiores preocupações da Maçonaria. Na lenda de Hiram um dos assassinos do Mestre é a Ignorância. E o combate à ignorância também se insere nos objectivos das Obediências, das Lojas e dos autênticos maçons. Não admira, por isso, que num país como Portugal ou semelhante a este se exige da Maçonaria um relevante papel formativo e de fomento pela Arte Real.
As vezes acreditar no Pai Natal, é mais saudável que acreditar em alguns Maçons.
Mário Branco, maçon e pensador
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