História da GRANDE LOJA ANTIGOS LIVRES ACEITES MAÇONS PORTUGAL | GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA || (I parte)
MAÇONARIA
GRANDE LOJA NACIONAL PORTUGUESA
**Desconhecemos os nomes dos autores deste longo trabalho. Versão na internet
Um conjunto de maçons consideram relevante que se perceba a sociedade da época (1882), para assim se compreender melhor a cisão que ocorreu na maçonaria e a criação da Grande Loja dos Antigos Maçons.
Podemos estruturar a história da Grande Loja dos Antigos Maçons em quatro períodos: em 1882 e em 1996.
1882: - Neste período governava D. Luís, mais conhecido como o Rei "O popular". Era filho de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotha.
D. Luís nasceu no Palácio das Necessidades a 31 de outubro de 1838 tendo recebido o nome de Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzafa Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando.
HISTÓRIA DA MAÇONARIA
Foi aclamado rei em 22 de dezembro 1861.
D. Luís era culto e artista. Executava músicas clássicas e traduziu para português obras do inglês Shakespeare.
Uma das preocupações do Rei era a sua descendência. Resolveu assim casar-se e escolheu a jovem princesa Maria Pia de Sabóia.
Maria Pia de Sabóia tinha apenas 15 anos de idade.
No dia do casamento que ocorreu no dia 6 de outubro de 1862, na Igreja de S. Domingos houve também uma avantajada distribuição de mercê, títulos e condecorações.
Foi longo o reinado de D. Luís.
D. Luís * |
Com a existência de dois partidos políticos, que se alternavam no poder, ao longo de muitos anos e com o fervilhar das ideias republicanas que se afirmavam com segurança, experimentou-se o rotativismo entre o partido progressista e o partido regenador.
Neste período extinguiram-se os morgados.
Era um regime em que os domínios senhoriais das famílias nobres eram inalienáveis e indivisíveis. Estes, por sua vez, eram transmitidos por morte do seu titular, ao descendente primogénito varão.
Foi José Anselmo Braamcamp que extingue os morgados e expulsa as irmãs da Caridade.
Com a expulsão das freiras os beatíficos de Chaves não se acalmam e sendo pouco cordatos foi necessário enviar destacamentos militares.
D. Luís tentou evitar os conflitos, mas os seus poderes eram limitados. Estávamos perante um regime parlamentar e D. Luís não colocou em causa os direitos e as liberdades.
*Imagem de D. Luís: - A imagem pertence ao Rei D. Luís, filho de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotta. Casou com Maria Pia de Sabóia. Reinou de 1861 a 1889. Fotografia realizada por Augusto Bobone em 1885.
FIM DA I PARTE
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